A Educação Profissional será ofertada em todas as escolas estaduais de Ensino Médio em Tempo Integral do Rio Grande do Sul a partir de 2026. A medida alcança 515 escolas e mais de 40 mil estudantes. A expansão faz parte da política educacional prioritária do governo estadual. O objetivo é unir jornada estendida e qualificação técnica para o mundo do trabalho.
O anúncio confirma a integração dos cursos técnicos ao currículo do EMTI. Assim, os alunos terão formação técnica junto ao ensino regular. Ao concluir o médio, receberão também a certificação profissional correspondente ao percurso escolhido. Desta forma, a rede amplia oportunidades de inserção e renda para os jovens.
A ampliação do tempo integral avançou de forma contínua nos últimos anos. Em 2019, eram 18 escolas com EMTI. Em 2025, o total chegou a 515 unidades na rede. Portanto, o estado consolida a maior oferta de tempo integral da sua história recente.
Na Costa Doce, escolas de Camaquã e região tendem a ganhar com cursos alinhados à economia local. Agroindústria, Meio Ambiente e Agronegócio dialogam com a vocação regional. Além disso, áreas de tecnologia ajudam a preparar jovens para novas carreiras.
O que muda para os estudantes?
A mudança agrega cursos técnicos ao dia a dia do EMTI. Isso significa mais tempo de aprendizagem prática e teórica. Consequentemente, os estudantes fortalecem competências exigidas pelo mercado. Ao final do ciclo, saem com diploma do ensino médio e certificação técnica.
A Superintendência de Educação Profissional destaca ganhos acadêmicos e sociais. Segundo a Suepro, a integração reduz evasão e amplia o protagonismo juvenil. Como resume a superintendente-adjunta Raquel Padilha, o estudante “sai da escola pública com uma profissão”.
Cursos previstos em 2026
A lista inclui formações técnicas variadas. Entre elas, Administração, Marketing, Eventos e Produção de Moda. Também entram Programação de Jogos Digitais, Desenvolvimento de Sistemas e Informática para Internet. Além disso, há opções ligadas ao setor produtivo como Agroindústria, Agronegócio e Meio Ambiente. Por fim, cursos de base industrial como Automação Industrial, Eletroeletrônica e Química completam a oferta.
Para a Costa Doce, as trilhas de Agroindústria e Agronegócio conversam com cadeias locais. Assim, o conteúdo técnico conecta sala de aula e território. Por outro lado, as áreas digitais ampliam horizontes de carreira além da região.
Como fica a rede estadual?
O estado projeta mais de 40 mil vagas em tempo integral. A rede contempla 296 escolas de EMTI e 219 de Ensino Fundamental com jornada estendida. Portanto, a infraestrutura para 2026 combina tempo integral e Educação Profissional em escala estadual. Famílias podem acompanhar informações pela Secretaria da Educação.
A implementação respeitará o projeto pedagógico de cada curso. As escolas organizarão a integração da parte técnica com os componentes curriculares. Desse modo, a carga horária atende às exigências legais e às metas formativas de cada itinerário.
Impactos esperados
Com a certificação técnica ao final do médio, os jovens chegam ao mercado mais preparados. Além disso, a rede espera reduzir evasão e melhorar trajetórias de estudo e trabalho. Assim, a escola pública ganha potência formativa e relevância social.
Na prática, municípios da Costa Doce poderão articular parcerias com empresas locais. Estágios e projetos integradores tendem a aproximar sala de aula e setor produtivo. Portanto, a medida beneficia estudantes, comunidades e economia regional.