Marcus Vinícius destaca protagonismo dos vereadores nas políticas públicas
Em palestra, deputado Marcus Vinícius defendeu o protagonismo dos vereadores e propôs o acompanhamento da COP-11
POLÍTICA


O protagonismo dos vereadores pautou a palestra da UVERGS nesta quarta, 15, em Porto Alegre. O encontro reuniu parlamentares e lideranças municipais para debater políticas públicas.
O líder da bancada do PP, deputado Marcus Vinícius Vieira de Almeida, conduziu a exposição ao lado do vereador camaquense Vitor Azambuja.
A atividade destacou o papel ativo das Câmaras na formulação, articulação e fiscalização de agendas de interesse social e econômico.
O objetivo foi fortalecer a atuação local, pois decisões bem construídas na base impactam o desenvolvimento regional e dialogam com políticas estaduais e nacionais.
Vereadores na agenda pública
Marcus Vinícius enfatizou que a capilaridade do mandato de vereador aproxima demandas da gestão. Assim, a representação qualifica a escuta e acelera soluções.
Segundo ele, a atuação não se limita à votação em plenário.
Pelo contrário, inclui proposições, articulações e presença constante em comissões e subcomissões temáticas.
Além disso, o trabalho técnico amplia resultados mensuráveis, já que projetos amadurecidos nas Câmaras chegam mais robustos aos Executivos.
“As grandes transformações começam nas cidades”, afirmou o deputado, ao defender planejamento, metas e avaliação de impacto nas políticas locais.
Da pauta municipal ao impacto regional
Para o parlamentar, iniciativas municipais bem estruturadas escalam com mais facilidade. Portanto, conectam-se ao orçamento estadual e inspiram modelos replicáveis.
Ele citou que vereadores, quando dominam o processo legislativo, contribuem diretamente para o desenvolvimento regional.
Dessa forma, a participação qualificada melhora indicadores e orienta prioridades de investimento, sobretudo em áreas sensíveis.
Além disso, a coordenação entre Câmaras e Assembleia evita sobreposições e otimiza recursos, o que gera eficiência e transparência.
COP-11 e defesa dos municípios fumicultores
O deputado apresentou proposta em tramitação na Assembleia Legislativa para acompanhar a COP-11, conferência internacional da OMS voltada ao controle do tabaco.
Segundo ele, é necessário garantir voz ao Rio Grande do Sul, pois o Estado reúne municípios fumicultores e uma cadeia produtiva relevante.
Marcus Vinícius ressaltou que políticas de saúde pública precisam considerar impactos socioeconômicos locais, sem ignorar a proteção à vida.
“Quando o vereador compreende o alcance do mandato e se envolve no debate, ele melhora políticas estaduais e nacionais”, disse, ao defender interlocução técnica contínua.
UVERGS como ponte institucional
A UVERGS foi apontada como elo estratégico entre parlamentos municipais e estadual. Assim, a entidade pode coordenar posições e compartilhar evidências.
Nesse sentido, o deputado afirmou que a instituição terá papel central no acompanhamento das discussões internacionais.
Além disso, a presença organizada dos municípios reforça o protagonismo do Parlamento gaúcho em pautas globais com efeitos regionais.
“O Rio Grande do Sul precisa ter voz nas decisões que afetam milhares de famílias. A UVERGS será um canal importante nessa interlocução”, destacou.
Participação de Camaquã e integração regional
A presença do vereador Vitor Azambuja, de Camaquã, reforçou a importância da Costa Doce no debate.
Segundo os organizadores, o compartilhamento de experiências municipais favorece soluções aplicáveis e de custo viável.
Além disso, o diálogo aproximou Legislativo estadual e Câmaras do interior, o que facilita calendários conjuntos de trabalho.
Por fim, o encontro reafirmou o compromisso com a defesa de pautas que sustentam o desenvolvimento do interior gaúcho.
Como transformar presença em resultado?
O parlamentar defendeu rotinas com metas claras. Portanto, comissões devem apresentar cronogramas, indicadores e entregas transparentes.
Além disso, audiências públicas precisam garantir participação social e síntese objetiva, para orientar decisões baseadas em evidências.
Ele sugeriu intercâmbio entre Câmaras para difundir boas práticas e reduzir retrabalho legislativo.
Dessa forma, agendas locais ganham lastro técnico e encontram apoio mais rápido em instâncias superiores.
Bastidores da construção legislativa
Marcus Vinícius apontou que articulação prévia evita ruídos e acelera tramitação. Assim, vereadores chegam ao plenário com acordos mínimos.
Entretanto, ele alertou que a pressa não substitui a análise. Portanto, relatórios devem contemplar impacto fiscal, social e jurídico.
Além disso, a comunicação com a sociedade precisa traduzir tecnicidades, o que melhora adesão e reduz resistências.
Por outro lado, a fiscalização posterior garante ajustes e corrige rumos sem desperdiçar recursos.
