MP/RS e atuoridades cobram DAER sobre situação da ERS-350

ERS-350 volta a preocupar autoridades, que participaram de reunião no Ministério Público para cobrar ação do DAER

OBRAS E INFRAESTRUTURAÚLTIMAS

Redação

11/20/20252 min ler

ERS-350 volta a preocupar autoridades após reunião no Ministério Público
ERS-350 volta a preocupar autoridades após reunião no Ministério Público

A situação da ERS-350 voltou ao centro das atenções nesta quarta-feira, 19 de novembro, em Camaquã. Autoridades dos dois municípios discutiram as condições da rodovia. O encontro ocorreu na sede da Promotoria de Justiça. A reunião buscou respostas para a deterioração crescente do trecho.

O promotor de Justiça Fernando Mello Müller presidiu o encontro. Ele ouviu relatos sobre o desgaste da rodovia e seus impactos na segurança. Representantes de Camaquã e Arambaré detalharam os problemas mais críticos. A via registra aumento de acidentes e queixas constantes de motoristas.

O grupo destacou a falta de obras significativas na última década. A rodovia recebeu o último recapeamento em 2013. Desde então, apenas reparos paliativos foram feitos. Esses serviços não resistem ao fluxo pesado de veículos.

As lideranças reforçaram que a situação exige ação imediata. A temporada de verão eleva o fluxo em até oito vezes em Arambaré. A preocupação cresce com o tráfego intenso de caminhões. A região é rota chave para escoamento de arroz e soja.

Trecho entre Camaquã e Arambaré

O trecho da ERS-350 possui cerca de 30 quilômetros. São 10 quilômetros em Camaquã e outros 20 em Arambaré. Problemas aparecem em toda a extensão. A pior parte está entre a estrada Terra Dura e o trevo da BR-116. Caminhões pesados agravam a situação.

O desgaste avançado favorece a formação rápida de buracos. A reabertura é constante. Os “tapa-buracos” não duram. Motoristas relatam danos aos veículos. Acidentes graves e registros de mortes reforçam a urgência por obras definitivas.

O Ministério Público ouviu que a vegetação avança sobre a pista. Falta manutenção adequada. A sinalização horizontal e vertical também precisa de melhorias. A Escola Municipal Gustavo Emílio Xavier está próxima ao trecho. Ela atende cerca de 466 alunos. O local demanda limitadores de velocidade.

DAER deve apresentar cronograma

A reunião definiu novas etapas de fiscalização. O Ministério Público solicitará relatórios ao DAER. Esses documentos devem detalhar o estado atual da rodovia e o cronograma de obras. Também serão pedidos dados sobre acidentes recentes aos órgãos competentes.

Os municípios afirmaram não ter orçamento disponível para manutenção emergencial. A falta de recursos preocupa as autoridades locais. O promotor destacou que a solução precisa ser permanente. A rodovia sustenta parte importante da economia regional.

A comissão de vereadores de Arambaré fará um relatório fotográfico. O material deve registrar todos os pontos críticos. O prazo é de até 10 dias úteis.

Autoridades presentes na reunião

Participaram do encontro o prefeito de Arambaré, Iago dos Santos Kielermann; os vereadores de Arambaré, Gledison Nunes da Silveira e Cristiane Silva da Silveira Souza; o assessor jurídico de Arambaré, Humberto Cardoso Scherer; o secretário da Infraestrutura de Camaquã, Alex Petroman da Silveira; e a subprocuradora-chefe de Camaquã: Iasmin Devogeski de Freitas